Os tipos de parto existentes deixam as futuras mamães preocupadas com o momento de dar à luz. Afinal, dentre tantos, qual escolher? Qual é o parto melhor para mim e meu pequeno?
São perguntas que passam pela cabeça de qualquer gestante. Você também pensa nisso? Certamente, sim. Mas, não é só com você, toda futura mamãe tem essa dúvida.
Conheça os tipos de parto existentes, os benefícios e possíveis riscos, e em que situações cada um deve ser adotado. Entenda os procedimentos e escolha, com o auxílio do seu obstetra, a melhor opção para você.
Todos os tipos de parto precisam de atenção e cuidados
Você sabe que entre os vários tipos de parto existem os mais naturais, não é? Porém, independentemente do escolhido, é preciso considerar um fator relevante que é a sua saúde e a de seu bebê. Sem dúvida que isso é o mais importante.
Portanto, algo que não se deve dispensar é a prevenção e os cuidados do pré-natal. No decorrer da gravidez é preciso investigar e acompanhar a saúde tanto da mãe quanto do filho.
E nesse caso, o profissional de ginecologia e obstetrícia é o mais indicado. Na maior parte das vezes, a escolha do tipo de parto é da mãe. Mas, nem sempre isso é possível.
Existe, sim, o lado pessoal, o emocional e até as histórias de vida, que preferem determinado tipo de parto. Mas, também há casos em que fatores de saúde falam mais alto e a mãe precisa se submeter a via cirúrgica, mesmo que não queira.
Para não haver surpresas desagradáveis, na hora do nascimento, o ideal é conversar com um médico, antes de decidir pelo tipo de parto. Este é um cuidado essencial, que preserva muitas vidas.
Seja qual for, portanto, o modo que trará seu filho ao mundo, este deverá ser um ato cuidadoso, cheio de atenção e com suporte médico.
Tipos de parto: Duas vias com múltiplos procedimentos
Não fique surpresa quanto a isso, mas, na verdade, a forma de nascer do ser humano se limita a duas vias: a vaginal, muito conhecida como parto normal, e a cirúrgica, também chamada de parto cesárea ou cesariana.
A via vaginal refere-se à forma de nascimento em que o bebê vem ao mundo passando pelo canal vaginal, sem intervenção cirúrgica. Já a via cirúrgica, denominada de parto cesárea, parto cesariano ou cesariana, ocorre quando o bebê vem ao mundo por meio de uma cirurgia.
Entretanto, existem variações destes dois tipos, surgindo com o tempo e devido ao aparecimento de novas tecnologias, novas ideias e estratégias.
Assim, temos outras versões tanto do parto normal, quanto do parto cesárea. São destas diferenças que originam os variados tipos de parto.
Parto normal
É o parto não cirúrgico, ou seja, o nascimento ocorre por meio do canal vaginal. Este tipo de parto é o mais recomendado, no entanto, somente é válido quando não há nenhum fator impeditivo, que acarrete problemas de saúde, ou que ponha em risco a vida de mãe e filho.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que o parto normal seja sempre privilegiado, e que a cirurgia somente seja empregada se complicações comprometerem a saúde da gestante e do bebê.
O órgão ainda alerta para o percentual de cesarianas adotadas, que não devem ultrapassar o índice de 15%. Apesar disso, somente no Brasil a taxa já alcança 84%.
Quais são os benefícios do parto normal?
A OMS (Organização Mundial de Saúde) nos ensina que o parto é um processo fisiológico natural e requer um mínimo de intervenção médica. Segundo a instituição, a cesariana só deve ser empregada em casos de riscos à saúde, e à vida da mulher e seu bebê.
O parto normal, por ser esse processo fisiológico, parte da vida do ser humano, contribui com muitos benefícios, tanto para a mãe quanto para o bebê. Veja as vantagens e desvantagens deste tipo de parto:
Para o bebê: Quais os benefícios e riscos do parto normal?
Benefícios que ocorrem imediatamente no decorrer do parto normal: | Riscos e comprometimentos que podem ocorrer: |
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Para as mamães: Quais os benefícios e riscos do parto normal?
Benefícios | Riscos |
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Parto natural
O parto natural refere-se a um procedimento em que o nascimento também ocorre por via vaginal, porém, sem nenhuma forma de intervenção.
A maior diferença é que nesse caso, a mãe tem voz ativa no processo. Ou seja, ela escolhe não utilizar anestesia, analgésicos, substâncias de condução ou aceleração do parto.
Neste tipo de parto, a mãe opta por deixar que o corpo decida. Ela se submete aos comandos e sinais de seu organismo. Médicos podem acompanhar, mas não interferem em nada. Exceto caso haja risco de vida no decorrer do processo.
Parto domiciliar
O parto domiciliar dispensa qualquer tipo de ajuda medicamentosa ou instrumental. Trata-se do mesmo procedimento feito no parto natural, porém, realizado em casa, e não em hospitais. Neste tipo de parto, tudo deve acontecer naturalmente, obedecendo ao ritmo e o tempo do seu ser.
Apesar desta opção pelo natural, não é recomendável a realização de um parto em casa, sem nenhum apoio ou acompanhamento médico. O suporte profissional deve estar presente para socorrer, caso aconteça algum imprevisto que ponha as vidas em risco.
As mães que optam por estes dois tipos de parto, tanto o natural quanto o domiciliar, devem estar cientes que haverá dor e desconforto no decorrer do parto. Apesar disso, acredita-se que superam tudo isso em nome da emoção de ver seus filhos vindo ao mundo naturalmente.
Parto na água
O parto na água é uma versão do parto normal, porém realizado em uma banheira cheia de água morna. A água deve estar a uma temperatura de 36 °C.
Este tipo de procedimento também requer acompanhamento médico, portanto, o ideal é buscar uma clínica ou hospital que preste o serviço. De forma nenhuma, este procedimento deve ser tentado por pessoas sem especialização, que não sejam ginecologistas obstetras capacitados.
Um processo mal acompanhado e sem os cuidados específicos de uma equipe médica, pode acarretar tragédia, visto que podem ocorrer complicações e até afogamento do bebê.
As vantagens deste parto é que na água há mais facilidade de circulação do sangue e maior relaxamento muscular. O meio líquido ainda concede melhor dilatação do colo do útero, menos dor e maior bem-estar.
Para o bebê é ainda mais favorável, e muito menos traumático. Ele não sente, de imediato, o impacto entre o meio uterino e o meio externo, visto que sai do ventre materno e entra em contato direto com a água morna.
Parto de cócoras
Este parto é também uma versão do parto normal, ou seja, ocorre por via vaginal. Se assemelha ao parto natural porque também dispensa a intervenção clínica. Apesar disso, necessita ser acompanhado por profissionais médicos habilitados.
Inclusive existem certas condições para que a mulher dê à luz de cócoras. É necessário:
- Dilatação de 10 cm do colo uterino;
- O bebê tem que estar posicionado de cabeça para baixo;
- O bebê precisa estar abaixo de 4 quilos;
- A gestação deve ter ocorrido sem problemas, de forma normal e saudável;
Além disso, este tipo de parto é mais rápido, devido à posição da mulher, e estar agachada aumenta o relaxamento dos músculos abdominais.
Parto humanizado
Na verdade, o parto humanizado não chega a ser um tipo de procedimento. Ele tem mais a ver com a essência e como acontece todo o processo, desde a gestação até o nascimento. É uma escolha que parte da mulher e prioriza suas decisões.
Neste tipo de parto, a grávida decide onde e como terá o nenê. Durante o pré-natal é combinado com o obstetra qual será a posição, se recorrerá ou não à anestesia, se será na água, deitada ou de cócoras, etc.
Sendo assim, o parto humanizado tem mais a ver com a assistência dada à gestante no decorrer de toda a gravidez, até o momento do nascimento.
Como você pode ver, implica em respeitar a decisão da futura mãe nos vários aspectos, sendo uma proposta de redução de intervenções que possam agredir a naturalidade do processo.
É válido lembrar, que não é dispensável a presença do ginecologista obstetra no momento do parto. O suporte deste é fundamental, para impedir complicações.
Parto Leboyer
O parto Leboyer é uma técnica que tenta proporcionar as mesmas condições do útero durante o nascimento. O parto Leboyer não é bem um tipo de parto, mas um método criado por um médico da França, chamado Frédérik Leboyer, e pode ser feito com o parto cesariana ou via vaginal.
Neste, evidencia-se o ambiente que cerca o nascimento. O objetivo é que seja o mais similar possível ao ambiente uterino, para que menos impacto seja causado ao bebê. É um procedimento que visa reduzir ao máximo o estresse do bebê ao vir ao mundo.
Sendo assim, é realizado em ambiente silencioso, com pouca luminosidade e temperatura baixa, o mais semelhante possível à do útero.
Após a saída do bebê, alguns procedimentos são feitos, como, por exemplo:
- Estimulo dos pulmões por meio de massagens nas costas do nenê;
- Cordão umbilical só é cortado depois que cessa a pulsação;
- Aleitamento imediato;
Parto com fórceps
O fórceps é um instrumento obstétrico usado no parto normal. Somente é utilizado em último caso, quando não tenha outra alternativa para salvar mãe e seu bebê.
Pode ocorrer, na hora final do parto normal, quando o bebê não consegue sair e a mãe entra em estado de exaustão e sofrimento. Nesse caso, o obstetra deve avaliar a situação, e usar o instrumento se for necessário.
Quando este instrumento é usado de modo correto, não causa nenhum prejuízo à cabecinha do bebê. Alguns hematomas que, às vezes, aparecem, somem semanas depois do nascimento e não deixam sequelas.
Parto cesárea, parto cesariano ou cesariana
O tipo de parto cesárea é um dos mais comuns. Este é o tipo de parto mais usado no Brasil, apesar das recomendações da OMS para prevalecer o parto normal.
Trata-se de um procedimento cirúrgico e isso implica em maior agressão ao organismo, visto que um corte é feito no abdome. O processo necessita de uso de anestesia e requer cuidados pós-operatórios.
Significa que a mulher precisa recuperar-se por longo tempo. Sendo assim, neste período está sujeita a problemas pós-cirúrgicos.
A cesariana é um tipo de parto ao qual somente deve ser recorrido em certos casos como:
- Complicações de saúde da grávida;
- Descolamento placentário;
- Diabete Gestacional;
- Bebê em posição inadequada;
- Quando o bebê, por algum motivo, está em sofrimento;
- Em complicações como, por exemplo, quando o cordão umbilical está enrolado no pescoço no bebê.
Riscos da Cesariana
Enquanto no bebê podem surgir problemas respiratórios, na mãe os riscos vão além. Esta pode ser prejudicada com o surgimento de infecções, trombose, hemorragia, entre outras complicações. Portanto, no parto cesariano os cuidados são redobrados, para não haver problemas para a mãe e seu bebê.
Todas as imagens deste post homenageiam projetos fantásticos sobre este momento único da vida das mamães que é o parto. Os projetos citados por aqui são:
@birth_photography, @littleyou_capturedbyalysha, @projetonascer e @marysol_cptbirthphotographer
Um destes tipos de parto deve ser o escolhido por você, mamãe. Portanto, lembre-se de que acima de tudo, está a vida do seu bebê e a sua saúde.
Agora, que você já entendeu como são os tipos de parto, não há motivos para estressar, converse com seu obstetra, decida o que melhor lhe serve.
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